quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Políticas da Língua no Brasil


Políticas da Língua no Brasil
O Ensino da Língua Materna

Histórico – Características
No mês de maio de 2011, levantou-se, no Brasil, uma intensa polêmica sobre o ensino da Língua  Portuguesa.
Estava em questão se a Língua deveria ser ensinada na Norma  Linguística Popular ou Norma Culta. A polêmica foi motivada pela publicação e distribuição, pelo MEC, do Livro: “Por uma vida melhor”
Aí era considerada como correta, a Norma Popular. Não deveriam ser corrigidas frases do seguinte padrão: “Os livro são bom”.
Como são às centenas as Normas Populares, Regionais e Sócio- Culturais, estaria instaurado o caos total na Educação.  Teríamos de atender a cada Norma, pois não há uma Norma Popular Padrão. Isto é uma insanidade, mascarada de “igualdade” (?!)
Agitou-se a Televisão, o Rádio e os Jornais, contra tal  insanidade discriminatória.
Este é o histórico, que aqui denuncio, refuto e começo a desmascarar.

Com os ensaios, aqui publicados, entro em campo, para advertir o país da realidade mais ampla e mais preocupante:
Alguns autores, mais oportunistas, amadoristas e populistas, já há alguns anos, vêm produzindo trabalhos de cunho didático, onde defendem o Padrão das Normas Populares ou informais, com o desprestígio da Norma Culta. São os Arautos do Caos! Os dilapidadores da Educação no Brasil.
São os que vivem da miséria do povo; os cultivadores da miséria, que querem preservar, e nunca erradicar.
Poderiam armar uma campanha pela preservação da miséria e da fome nas “periferias” e nos grotões dos sertões. A miséria e a fome são miséria e fome de alimentos, de habitação e de cultura. São traidores e exploradores da ignorância do povo, por falta de oportunidades educacionais, que eles  querem lhe negar, dizendo o contrário.
Esses livros amadoristas, embora os autores se apresentem  como “linguistas”, são adotados em Cursos de Letras e até no Ensino Básico com aprovação do MEC. Vêm engando muita gente e criando o caos no ensino da Língua Materna.
Não entendem ou não sabem que há uma diferença fundamental entre os objetivos da Linguística e os objetivos do Ensino das Línguas Naturais. Parece que fizeram curso de linguística de fim de semana, sem necessidade de estudar ou  de algo provar. Em nossos dias isto não é mais novidade. Só não vê quem não quer. O pior cego é o que não quer ver.
Ter diploma e ser “linguista” são coisas muito diferentes... Só não sei como a cátedra universitária os recebeu. Podem não ter sólidos conhecimentos, mas têm empáfia de sobra. A arrogância os satisfaz...
Questões de linguística não são para iniciantes apressados.
Aqui provo que certas pessoas assumem posições discriminatórias, contra  o povo menos instruídos, negando-lhe o padrão culto e universal de sua língua materna, num posicionamento inaceitável e obtuso.

Indiretamente foco, genericamente, obras do senhor M. Bagno, e outros de idêntica linha de pensamento, que considero lamentáveis e deletérias, como provarei em outros estudos específicos. Aguarde.
Bagno é um demolidor inconsequente. Espero que minhas posições  gerem longa polêmica para expor à nação a armação que se arquiteta: uma clara conspiração contra a Unidade Linguística do Brasil.
 Resta saber a quem servem e beneficiam tais maluquices e a quem perturbam e prejudicam. Peço desculpas pela aridez de certas  expressões, que aqui emprego, mas a realidade é mais cruel ainda. Um grande patrimônio vai sendo dilapidado impunemente.
A polêmica do livro “Por uma Vida Melhor” precisa voltar, com toda a força. Há questões muito mais sérias a considerar e a rebater.