quinta-feira, 27 de março de 2008

Celebração da Paz

CELEBRAÇÃO DA PAZ
Ou o Cachimbo da Paz

J. Jorge Peralta
1.      Ao fazer a revisão final desta série:
 Potência LusófonaDivergências, procurei um tema convergente
que  me desse a razão de ser, unificante, deste conjunto de tudo o que escrevi.
O tema que se me impôs foi a Celebração da Paz.
Tudo o que escrevi nos últimos 30 dias foi pela preservação e pelo cultivo da Paz na Lusofonia.
Quem busca a paz cultiva a paz.
Todo o país que se cuida tem seus guerreiros armados, para dissuadir a tentação arrogante de algum aloprado inimigo. O resto é ilusão dos nefelibatas. Paz é mente no alto e pés no chão.
Quem quer a paz, prepara-se para a guerra defensiva.

2. Portugal, através da história, só fez guerra defensiva,  atesta Vieira.
Entre os cristãos, a guerra de conquista foi sempre proibida. Cristão não ataca cristão, nem os aliados... Só ataca inimigos declarados. É a lei da competitividade.

Portugal foi talhado, de ponta a ponta, com a reconquista de territórios invadidos pelos mouros.
Não anexou um único palmo de terra  dos povos cristãos vizinhos.
Portugal constitui-se, como nação soberana, em 1143.
Por outro lado, a Espanha, formou-se com a anexação de diversos povos soberanos, três séculos após  a fundação do reino de Portugal, em 1492. Formou-se como reino cristão.

Como justificar tantas guerras sangrentas, provocadas pela Espanha  contra Portugal? Cristão contra cristão?!
Portugal foi sempre um país de PAZ. Faz guerra para garantir a PAZ. Quem pensa diferente são os de atitude e porte farisaico.
Levou pelo mundo todo, sua mensagem de PAZ.
Alguns, através do tempo, esqueceram este compromisso  e atenderam mais à sua ganância. São os traidores que sempre estarão por perto dos heróis.
O país, o seu  povo, como tal, mantém até hoje sua ideologia de paz, pela prosperidade e bem-estar de todos. O povo português, e os povos lusófonos em geral são povos pacíficos, generosos e hospitaleiros.
Mas lembrêmo-nos que defender a paz é também ir à luta. Não é esperar passivamente. É não se calar na hora que precisa falar.
Defender a Paz é saber lutar pela paz.
Defender a Paz é ser forte e não frouxo,  nem fraco.
É superar uma retórica romântica e acomodada e construir um Mundo de paz que respeite as diferenças. Paz não é unicidade social, num pensamento único. Paz é respeitar a diferença entre as pessoas e entre os povos, com o bem-comum.

3.      Ao defender a Lusofonia, também defendemos a ideologia da PAZ,
pela prosperidade e bem-estar.
Combati sim, ideias invasoras, que considero deletérias no mundo da lusofonia.
Recebi injúrias gratuitas, fascistas por escrito, do autor das ideias que combati. Tais injúrias só mancharam a reputação e o caráter do agressor.

Neste epílogo declaro, dentro do espírito que norteou o meu trabalho:
Espero, da pessoa que me agrediu, um pedido leal de desculpas e será atendido. A vida continua. O respeito só nos dignifica. Se queremos paz, cultivemos a paz.

A partir deste alinhavo de ideias, de fechamento de longo trabalho, considerei que ficaria bem fechar a série de estudos, em que confronto convergências e divergências, com um texto marcado pelo sentido convergente, que marca a alma da Lusofonia: “PAZ NA LUSOFONIA”.
[Em Construção]

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