quinta-feira, 27 de março de 2008

a Paz na Lusofonia

A PAZ NA LUSOFONIA
Paz para Conviver, Paz para Progredir, Paz para o GlobiLíngua

Enquanto dava os últimos retoques no texto “Olivença, um Paradigma e uma Advertência”, veio-me ao pensamento este texto sobre a Paz. Interrompi o que fazia e o texto em após duas horas de trabalho estava pronto. Compartilho-o com os leitores.

1.                 As pessoas normais querem PAZ e pedem PAZ!
Paz para viver; paz  para  progredir; paz para aprender; paz para ensinar.
Paz para conviver; paz para se respeitar;  paz para se divertir.
Paz para meditar; paz para rezar; paz para estudar; paz para trabalhar.
Paz para amar; paz para a solidariedade; paz para  compartilhar.
Paz para cultivar a liberdade com responsabilidade;
Paz para construir suas casas; paz para cuidar e educar seus filhos.
Paz para cuidar da horta do seu quintal;  paz para se encontrarem com os amigos.
Paz para escutar e observar a passarada, nas horas vagas;
Paz do alvorecer ao anoitecer; paz noite e dia, de sol a sol.
Paz na Primavera, no Verão, no Outono e no Inverno.
Paz para desfrutar as belezas do sol, da lua e das estrelas.
Paz para desfrutar da frescura do vento e da água do regato.
Paz para cuidar das flores do jardim; paz para cantar e ouvir música.
Paz para sorrir; paz para se preocupar e sofrer; paz para chorar.
Paz para superar a adversidade e as hostilidades.
Paz para plantar; paz para regar; paz para colher.
Paz para tolerar a cizânia de nossa seara; paz para morrer.
Paz para se alimentar; paz para se cuidar e para descansar.
Paz para fazer a justiça ser real.
Paz para abrir caminhos e pontes, entre abismos, entre montes e entre vizinhos.
Paz para participarmos da construção de um mundo melhor.
Paz para fazer de cada dia uma nova oportunidade; paz para desfrutar o prazer de viver.

2. Os lusófonos precisam de Paz para implantar o GlobiLíngua, expandindo a Língua Portuguesa, como primeira língua na Lusofonia e como segunda língua nos demais povos.

3.                 As pessoas precisam de Paz. A sociedade precisa de Paz. As
nações precisam de PAZ. As Associações precisam de Paz.

4.                 A Paz está sob risco e comprometida, quando o inimigo corrupto nos cerca de muitos lados,
para usurpar os nossos bens e nossa vitalidade; para nos amordaçar;
para usurpar o nosso bem maior: A VIDA E A  PAZ.
A Paz está em risco, quando nos oferecem uma
alavanca para o nosso desenvolvimento e bem-estar e para a nossa educação, em troca de nossa liberdade e de nossa soberania e de nossa paz.
Mas não há desenvolvimento nem bem-estar, sem liberdade e sem paz.
Atrás da alavanca que prometem, escondem as algemas morais,
invisíveis, com que querem nos imobilizar, com promessas vãs, ou com  seduções macabras.

5.                 Efetivamente, não queremos que ninguém, com voz macia e
manhosa, com porte de raposa de fábula,  nos traga ou prometa paz, desenvolvimento, prosperidade, liberdade, bem-estar, justiça, ou outros bens essenciais.
Se formos seduzidos, perdemos tudo isso e muito mais.
Queremos apenas que nos respeitem, que nos deixem em paz e não toquem em nossa liberdade. Que não venham manipular  nossa consciência.
Desembaraçados dos que muito nos prometem, mas apenas tudo nos podem tirar, pois nada podem nos dar, nós saberemos construir nossa paz, nossa liberdade e uma educação melhor, para as novas gerações.
            As serpentes rastejam, astutas e silenciosas, em nossos sítios, chácaras e quintais. Apresentam-se de surpresa inesperada

6.                 Nós saberemos construir ou reconstruir nossas casas e nossos
jardins, com ruas arvorizadas.
Que ninguém queira fazer por nós o que nós sabemos e podemos fazer.
Esmola?! Não, Obrigada. Não somos inválidos.
Deixem conosco nossas sementes que nós sabemos bem plantá-las.
Deixem conosco nossas searas, que nós sabemos como colhê-las.
Deixem conosco nossos princípios, que nós sabemos  bem como operacionalizá-los.

7. Há nove séculos resolvemos nossos problemas. Por que querem agora que terceiros interesseiros  venham pensar e trabalhar por nós? Isto tem algo escondido para nos dominar!
Por que alguém quer nos impedir de plantar, de pescar, de decidir nossa vida e nosso futuro, de traçar nosso rumo? Por que alguém quer nos ensinar a fazer o que nós sabemos melhor?!

É assédio de interesseiros mascarados, que de nós querem se servir, mas não querem nos servir, nos ajudar. Querem nossa dependência e  não nossa independência e soberania. Querem nos dominar.
É melhor de nós se afastarem. Fora! Vade retro!

Não queremos que ninguém nos abasteça de peixe. Queremos apenas que nos ensinem os rios piscosos e nos ajudem a fazer o anzol. Nunca mais teremos fome. Ensinem-nos a plantar árvores e nunca mais nos faltarão frutas, nem sombra, nem aves para cantar ao amanhecer e ao entardecer.

8.  Aos Estrangeiros recomendamos:
Venham trabalhar, produzir e progredir em nossa terra, mas não
usem esse espaço para dar golpe, para nos dominar.
Não queiram vir fazer o que nós já fazemos. Não venham para nos substituir, para nos deixar “desempregados”.
            Queremos trabalho produtivo, para desenvolvermos nosso país e ganharmos nosso salário honestamente.

Num mundo globalizado, o respeito mútuo é essencial. Então respeitem para serem respeitados. Trabalhem e deixem-nos trabalhar. Abram espaços,  em vez de virem tomar os nossos.

9. Nosso vizinho, a leste de Portugal, há nove séculos tenta nos dominar e sempre foi rechaçado.  Sempre será. Como amigo e parceiro, é bem-vindo. Como invasor é repelido.
Construiu um protótipo de dominação e extermínio em Olivença. Hoje quer dar o golpe do baú, com artimanhas de conto de fada, ou de fábula infantil.
Alguém consegue acreditar!
Os lusófonos são tolerantes mas não são otários.
Não queremos nada de ti, vizinho mascate e traiçoeiro! Nossa paz nós sempre soubemos conquistá-la. Nunca ninguém no-la deu. Sempre foi mérito nosso. Ninguém pode dar o que não tem. E se tem, cuide dela. Preserve-a.
Rejeitamos a sua “paz” que é guerra simulada. Nossa paz, só nós a sabemos conquistar. Se não, não é nossa.
Só não rejeitamos amigos solidários. Neste caso, somos um povo cordato e hospitaleiro.

  1. Queremos parceiros, queremos solidariedade, mas seguindo as
normas universais da justiça, da equidade e dignidade.
            Cooperação não é dominação. Leia o Dicionário...

11.  Rejeitamos, como agressão irresponsável, a proposta da União Ibérica.
Mais agressiva é a simulação e a farsa da Iberofonia.
A iberofonia é uma burla para ludibriar os lusófonos.
Queremos paz, para não sermos incomodados com falácias, tão traiçoeiras, de traidores.
Propomos, em contrapartida, a Organização dos Povos Ibéricos - OPI, reunindo: Portugueses, Castelhanos, Galegos, Catalãos, Aragoneses, Araneses, Extremenhos, Bascos,  Asturianos, Andaluzes, e outros mais...
           
12. Queremos paz, para poder crescer.
Queremos paz, para um novo mundo ajudar a construir. Nós o construiremos ao nosso modo. Queremos paz, para mais paz conseguirmos, com mais justiça, mais liberdade, mais responsabilidade, mais trabalho e mais solidariedade para compartilhar.

Paz, prosperidade e solidariedade nunca são situações acabadas. Só se mantêm se as alimentamos e fortalecemos cada dia, com nosso trabalho e competência.

Sem paz, tudo é difícil. Parece que a vida anda para trás. Parece que todos os caminhos que fizemos para nos aproximarmos, apenas nos afastam, sempre em direção oposta, ao lugar que procuramos. Amigos?! Sim podemos ser amigos. Queremos ter amigos. Amigos solidários.
Mas cada um é senhor de sua casa.

13. A pomba branca da paz está presa na gaiola. Vamos soltá-la? Soltemos a pomba branca da PAZ. Deixêmo-la esvoaçar por nossas cidades e por nossos quintais, por nossas ruas, praças e pelos telhados... Alimentêmo-la para que se multiplique.
            A pomba da paz ainda está, estilizada,  nos beirais de nossas casas. Cultivêmo-la, como cultivamos o galo estilizado, com os pontos cardeais, na cumeeira de nossos telhados.

Vamos celebrar a PAZ, que há de vir, se soubermos conquistá-la e prepará-la.
Só pensamos na paz, quando a perdemos. Celebrêmo-la sempre, para podermos garanti-la.
A paz é uma conquista de todos os dias, de toda a vida, de todas as vidas.
A PAZ é uma conquista de todos, em cada momento.

14. Vamos estudar mais; vamos conhecer melhor o que é nosso. Não falemos nem decidamos sem  saber.
Vamos fazer mais conhecida, respeitada e expandida a nossa maviosa Língua Portuguesa.
Vamos implantar o Projeto GlobiLíngua, a Língua Portuguesa como Língua Global, Língua Internacional.
Vamos proclamar bem alto:
“Nossa Pátria é a Língua Portuguesa”.


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