DESAFIOS NA LUSOFONIA
(Apresentação da Série)
J. Jorge Peralta
I – UMA QUESTÃO VITAL
Muito mais que um “caso”
Caros amigos
1. Inicio aqui a divulgação de uma controvérsia exemplar, sobre “Potência Lusófona – Desafios”.
A série “Potência Lusófona – Convergências” já tem variada produção
A partir de um projeto, que considerei gravemente afrontoso à Lusofonia e à Língua Portuguesa, publicado em websítios da nossa comunidade, publiquei em alguns websítios, no dia 27 e 28 de dezembro os estudos: “Guerra Aberta Contra a Lusofonia – Um Novo Cavalo de Tróia” e “Lusofonia, o Diálogo Necessário”. Produziram um certo reboliço. Ainda bem.
Na minha reação, cumpri um direito e um dever constitucional: Emiti minha opinião, contestando outra que considero prejudicial aos interesses da nação e do mundo lusófono. É meu direito e meu dever defender o meu país, quando o julgo traído ou ameaçado.
Todos somos responsáveis por nosso país. A ninguém pode ser negado esse direito. Muito menos o agressor, ainda que mascarado. Reagi com argumentos. Não fiz uma contestação vazia.
No dia 30.12.2009 o autor do contestado projeto veio a campo com uma bateria de estudada munição de injúrias, calúnias, ofensas e outras coisas mais que, quem não tem suporte e se sente acuado, costuma fazer.
Agiu com a rançosa xenofobia de patrulheiro ideológico, ofendido por ter sido surpreendido em flagrante.
Revelou toda a sua fraqueza. É, meu caro, ninguém é dono da verdade. Ninguém, mesmo.
O referido comentário afrontoso foi publicado em
http://www.portugalclub.org
2. Como o meu mundo é de ideias e argumentos, não polemizo com pessoas.
Considerei então a proposta referida, como um “caso”, independente da pessoa física. Tomei as questões principais como desafio e passei a respondê-las, argumentando. Tenho compromisso com o meu, o nosso mundo.
Na metodologia usada, focalizo apenas as questões em jogo.
Dirijo-me aos lusófonos, na minha missão de cientista da linguagem e como cidadão livre e responsável. Esta é a autoridade que me assiste.
Deixo de lado o autor civil do projeto, tomado como “caso” eventual que estudo. Preservo a privacidade do autor.
Não respondo a injúrias, que desqualificam as pessoas. Algo neste sentido será abordado no texto Reconvenção, sem atingir pessoas mas autor abstrato...
Reitero meus objetivos gerais: Abrir e/ou desobstruir caminhos e canais por onde corre a seiva espiritual da lusitanidade que alimenta e revitaliza a lusosofonia.
3. Tomamos como “caso” apenas o projeto “geolíngua”/”iberofonia” (?!), por ser um caso típico extremamente maquiavélico. Neste “caso” pretendemos desqualificar, refutar e desacreditar todos os projetos e argumentos que seguem o mesmo rumo: a unificação artificial e tirânica da Ibéria, sob tutela de Castela, com a imposição da Língua Castelhana em toda a Lusofonia relegando a Língua e a Cultura Portuguesa a eventual função secundária (?!).
Nesta série você encontra páginas de luta, em busca da Paz.
Aguarde esta série de publicações para os próximos 20 dias.
Este é um momento adequado para os lusófonos despertarem, esclarecendo-se. Há muita gente empenhada em nos fazer estrangeiros na nossa terra e na nossa língua.
De acordo com tais projetos, a todos nós será imposta a língua espanhola, com a 1ª língua e a Língua Portuguesa será proibida, como foi em Olivença, invadida e massacrada, até hoje (clique Olivença) “para evitar o ressurgimento de sentimentos lusitanos”.
4. Não espere que outros façam o que você pode fazer. Faça a sua parte. Informe-se. O tempo urge. Faça você mesmo.
Aqui levantamos, bem alto, a bandeira da Lusofonia.
Reforço a ideia de que é urgente organizar uma grande campanha de divulgação das marcas de nossa Identidade Nacional e Lusófona e de nossos símbolos. Precisamos organizar uma grande campanha de Educação Cívica da Nação.
II- FULCRO DA CONTROVÉRSIA
5. Desencadeamento da Controvérsia
O caso é claro, para quem quiser observar atentamente: Há uma conspiração sendo armada e bem mascarada, com a cumplicidade de pessoas que estão traindo o seu povo. Pessoas vaidosas e gananciosas ocuparam o governo e estão traindo os grandes ideiais da nação. Dilapidaram-na no campo da economia, da sua história, na agricultura , na pesca, na indústria e no comércio, na educação das novas gerações, na cultura e nos meios de comunicação.
Afrouxaram o caráter nacional e deixaram o invasor agir livremente, produzindo uma tensão gritante, no seio da nação, sem objeções (?!).
A nação precisa reagir enquanto é tempo, para prevenir a ruína.
O invasor entra no vácuo deixado na ausência de um governo comprometido de fato com a defesa dos interesses da nação.
6. Uma Questão Ampla e Complexa
Não pretendo ter dado a última palavra. Até porque as palavras não são coisas.
Há ainda muito a dizer sobre cada tópico. Além das ciência da linguagem e das questões políticas, há questões históricas, geográficas, jurídicas, antropológicas, etc. Há um mundo ainda à explorar. Não é questão para abordagem simplista, como fez o “caso” em pauta.
Abordei apenas alguns aspectos da realidade. Muitos outros aspectos há para considerar.
Refutei e desmascarei a proposta e a pseudo-cientificidade da mesma.
Os mercenários precisam deixar livre o espaço dos patriotas, que vão usurpando com estratégias de marketing.
O projeto “geolíngua”/”iberofonia” é uma grande fraude, e até pode vir a ser uma força degenerativa: é um lastimável retrocesso. É uma questão fora do tempo e fora do lugar...
7. Retrocesso em pauta: Uma Trama Criminosa
A insensatez vai conquistando espaços preciosos que antes eram inexpugnáveis aos atrevidos.
No momento mundial em que todos lutam pela confraternização dos povos, sem xenofobia, e pela paz mundial, há uma trama lastimável que tem seu centro de irradiação em Madri (?!)
Trama-se e processa-se a invasão “pacífica” de Portugal e do mundo lusófono, em nome do patético retardatário sonho imperialista, do governo espanhol.
Querem anexar (?!) Portugal para superar a potência da Inglaterra.
Proposta inaudível, agressiva, asquerosa.
Por isso a proposta é mascarada, enganosa, com uma retórica de história infantil.
8. Confronto: A Prosperidade ou o Etnocídio
Está em jogo um fantástico confronto de interesses.
Nesses confrontos de interesses, Portugal e a Lusofonia têm alternativa: ou a) fazem alianças frágeis, como vêm fazendo, no caso com uma subserviência atroz à Comunidade Européia (U.E.), onde aceitou ser espoliada de seu potencial energético, agrícola, de pesca, industrial e comercial; b) ou cai nos braços e sob o conhecido tacão da Espanha, jogando fora seu patrimônio histórico inigualável, aceitando o etnocídio, etc; c) ou se alia a todo Mundo Lusófono tratando com países soberanos, como o Brasil, alavancando toda a Lusofonia (Ver: União Lusófona, clique).
As decisões a serem tomadas, urgentemente, não são simples questão de opinião; é questão de sobrevivência ou de rendição conforme a opção que se tomar. Isto não pode ser feito em gabinetes sempre suspeitos. É preciso ouvir a nação, num amplo diálogo nacional.
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