A GRANDE MENTIRA
O CÓDIGO DA PSEUDO-IBEROFONIA
UM CAVALO DE TRÓIA EXTEMPORÂNEO
J. Jorge Peralta
I
ESTADO DA QUESTÃO
Há uma trama montada. Vamos desvendá-la?
Alerta Geral em Defesa da Lusofonia
1. O senhor RX, sem qualquer argumento, carimbou o meu texto:
“Guerra Aberta Contra a Lusofonia”, com a palavra despudorada: “MENTIRA”*. Mas nem sequer abalou a validade do conteúdo do texto. Foi uma violência gratuita, para despistar. Mudou o foco.
As pessoas precisam pensar antes de escrever. Argumentos se combatem com argumentos. Gritos neuróticos, injúrias e calúnias não levam a nada; mas podem causar dissabores... Se levados adiante.
O respeito mútuo é fundamental, entre “civilizados”...
Reitero tudo o que escrevi. Ver: Guerra Aberta Contra a Lusofonia (clique)
Aqui não discuto pessoas; discuto ideias.
A reação do senhor RX é reação adolescente de falta de argumentos. O que fiz eu?! Apenas denunciei o seu projeto/farsa “Iberofonia”*, como tentativa de golpe, contra toda a lusofonia. Por isso o chamei de Cavalo de Tróia. É isso que ele é, pelo modo manhoso e sagaz de se infiltrar em espaços de respeito.
O senhor RX foi de São Paulo para Lisboa, com a missão a agente duplo, contra a nação portuguesa?!
Decididamente a Língua Portuguesa não pertence ao mundo do Bu$ine$$. O senhor RX está equivocado, solapando seara alheia.
2. Precisamos denunciar esta proposta, como uma conspiração camuflada, contra a Lusofonia, embora inviável, sem substância.
Bem que ele tentou ocultar suas intenções, tecendo loas à nossa língua, como disfarce, dizendo o óbvio. Sua proposta vai em outro rumo.
RX é um obreiro isolado da espanofonia, contra a Lusofonia. Duvido que Madri o apóie. Falta-lhe consistência. De qualquer modo, está em campo oposto ao nosso. Então não duvido nada.
RX é um homem de negócios. Parece que para ele tudo se reduz a busine$$, até línguas, cultura e países (?!!).
Mas ele está em seara alheia! Talvez esteja semeando cizânia! Não entende nada de línguas ou de política de línguas! Nada tem a dizer.
Que está fazendo aqui. É um estranho no ninho. Pediu licença?!
Resolvi refutá-lo, com argumentos sólidos, porque vi, estarrecido, que tem alguns apoios, possivelmente pouco cautelosos. Tais apoios dão descrédito às instituições que representam...
A TAP e o Instituto Cervantes e outros, têm sérias explicações a dar aos países lusófonos. A declaração que assinaram, para o senhor geolíngua, não os recomenda. A Lusofonia exige explicações da “nossa” TAP.
De que lado está a TAP, nesta embrulhada do senhor RX?!
Como princípios, reiteramos que não podemos atribuir à Espanha, como um todo, os desmandos de alguns espanhóis.
Devemos manter relações cordiais como o visinho, mas nem por isso devemos calar as tentativas de subjugação de alguns espanhóis, muitos já infiltrados nos espaços lusófonos, para interferir, para provocar discórdia e impor o ponto de vista espanhol, contrário ao nosso. Alguns espanhóis estão excessivamente afoitos em sua ação pró-Espanha e contra a Lusofonia.
Diante da traição não há como silenciar. Nunca podemos deixar de nos acautelar contra uma certa xenofobia congênita, que parece caracterizar a cultura espanhola, em certas regiões...Basta olhar a história...
3. O projeto o senhor RX o denominou “geolíngua”*, mas o centro de seu interesse é a pseudo -“iberofonia”*. (A Língua Portuguesa seria a primeira a ser degolada... (??!!). A geolíngua mascara o projeto de extinção da Língua Portuguesa (!!?), como se isto fosse possível!
É assim que se deve tratá-los.
Quem não soma, divide. Estou seguro do que digo.
Estou documentado. Há uma trama contra a Lusofonia e contra a Língua Portuguesa.
Vamos desvendá-la?
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Notas:
1) As Palavras assinaladas com asterisco (*) são do ataque do senhor RX ao meu texto citado acima.
2) Não dou aval as palavras inventadas pelo senhor RX, como geolíngua, iberofonia, etc. São palavras com conteúdo fictício. Uso-as com (*).
3) Tento manter a abordagem da questão em pauta, como um “caso”. Não nomeio a pessoa civil do autor, pois não combato pessoas. Apenas combato veementemente o projeto. Nós nos defendemos. É nosso dever. Quem é do mal é “ele”!
II
GEOLÍNGUA: UMA ARAPUCA, UMA CILADA
4. Não nos iludamos: A proposta da fictícia geolíngua tem nível de fábula, mas há gente que vai tentar, na manha, pô-la em prática. As asneiras* vão se consolidando e se tornando irreversíveis. Quem dorme de touca pode perder a cabeça.
O inimigo vai tomando os lugares, um a um, até dominar o auditório e ocupar o palco e a platéia... Essa é uma já antiga estratégia “democrática”, tirana... (?!)
Vamos recuperar a auto-estima e reagir.
Faça algo, por seu país.
Não se iluda com o eldorado a Leste de seu país. É só ilusão. Cada um resolva seus problemas. Não precisamos de muletas quebradas e nem inteiras...
Aliás há algo de sinais trocados: o vizinho é quem está precisando de muletas (!) Acredite se quiser! Cego que guia outro cego, não leva a bom caminho.
Democracia é assim: Argumentos respondem-se com argumentos, sem ofensas pessoais... Sagacidade responde-se com sagacidade, sem pusilanimidades... Aliás há algo de sinais trocados: o vizinho é que nos quer como muleta! Acredite se quiser!
Quem erra, se é democrático e leal, dá a mão à palmatória e pede desculpas...
5. Senhores,
A vida de um país é muito mais do que business. Não se negociam, nem se vendem países, como se negociam laranjas na feira ou na bolsa de mantimentos.
Estão querendo vender o país?! Isto não é episódio do Zorro! Mexicano...
Negocia-se Portugal na feira de Madri? Quem se dispõe a ouvir proposta tão disparatada?!
País, é gente, antes de ser o vinho no lagar. O senhor RX não tem o direito de brincar com a história de um país. Respeite o país dos outros que o acolheu...
Jogue no incinerador sua “Fundação geolíngua”...Ou ao menos mude-a de nome.
A geolíngua é uma arapuca mal ajambrada, uma cilada traiçoeira.
Textos que servem de base a este estudo, do senhor RX:
“Fundação geolíngua”
“Português, Lengua de la Globalizacion ”, (Por que não “Português, Língua da Globalização”?!).
“Fundamentos Teóricos da Geolíngua”
“Tratado de Tordesilhas II” e
“Projeto Geolíngua”.
A presente fábula segue alguns modelos clássicos, como a fábula da “raposa, o corvo e o queijo”. O texto será apresentado com os teRXos da proposta e do ataque do senhor RX, assinalado por asterisco (*).
É uma alegoria exemplar para decifrar o código estratégico da charada, criada pelo projeto “iberofonia” (?!). A lógica de ação e reação segue a estrutura do indigitado projeto... A base da criação da fábula é a ironia.
Nota: Dedico este texto aos meus amigos que acreditaram nas boas intenções de RX, numa primeira leitura apressada. Os sábios também se enganam....
”Aliquando divus Homerus dormitat”.
“O divino Homero também erra”
Vamos à fábula:
III
UMA FÁBULA PARADIGMÁTICA
Nota: O texto, de ora em diante, é apenas uma peça de ficção a partir do que RX sinaliza querer ver como real. A máscara vai se dissolvendo... As explicações são de minha lavra.
Na articulação das cinco primas, a LinLusa é a detentora de mais características nucleares de caráter comuns às cinco primas. Por isso entende a todas, com grande facilidade, enquanto as demais têm mais dificuldades de se entenderem mutuamente.
A LinLusa é um elo de união entre as primas. É a mais versátil.Todas se dão muito bem.
8. Ao notar tão altos dons da LinLusa, apareceu um Lobo,(ou bruxa), vestido de pele de ovelha, dispostos a alterar esta equação. Prometeu grandes homenagens à jovem esbelta – a LinLusa, e a seus familiares. A LinLusa seria proclamada Língua Universal. Seria algo como o novo ESPERANTO*: a língua que todos entendem, por ter algo comum a todos.
Mudaria de nome. LinLusa é um nome trivial, muito antigo. Será chamada GeoLin, a Universal... Seria então preservada como uma preciosidade esbelta: seria fechada num castelo, para ninguém a perturbar. Talvez embalsamada?! (Éh! As “bruxas” estragam tudo...)
Seria a segunda rainha na Ibéria, mas inativa. Não há lugar para duas. Iberofonia seria uma só...Qual deve morrer?!
A primeira rainha, quem seria?! Ah! Sim! Não podemos dizer o nome pois é segredo. Para não despertar reações contrárias. Depois de resolver a “glorificação” da LinLusa; depois de a proclamar a mais bela, coroada de pérolas e rubis; depois de preservada num castelo, como a melhor, muito longe da plebe invejosa, em meio a grandes festejos, então poderemos dizer quem é a rainha titular. Agora nós lhe chamares apenas LinIbéria.
Que ninguém estranhe o nome, pois ele, é apenas uma fantasia, uma máscara, para preservar a identidade real. É provisório e estratégico.
Os familiares da LinLusa não precisam se preocupar. Sua rainha será condignamente, honrada e homenageada. Talvez seja confinada em Cintra, como D. Afonso VI.
9. Dos festejos participará, inclusive o “rei da Ibéria” (nome provisório) que receberá um grande prêmio, pois ele mesmo conhece bem a LinLusa.
Não é grande novidade pois esse rei, quando jovem, passou muitos anos em Portugal, arredores de Lisboa, onde veio para estudar.
Grande parte de sua foRXação ele adquiriu na LinLusa que agora, como prêmio, será homenageada com real confinamento, em cofre dourado
Saldo: Nova Rainha ocupa o espaço total, sem homenagens, na surdina. A LinLusa desaparece do mapa. Sua beleza incomodava.
A Bela Adormecida sabe bem o que é ter uma rainha feia e ciumenta, por perto. Nem se deve falar nela. Quem falar será exilado da realidade..
Só que nesta história ainda não sabemos se haverá o Príncipe encantado...
Acredito que haverá. Mas essa parte da fábula ainda está em cogitação, medindo forças...
IV
DECIFRANDO A FÁBULA
CÓDIGO ESTRATÉGICO
10. Quando esta alegoria estiver implantada, nós poderemos resolver a charada:
Explicaremos a todos que isto, de fato, “é tudo MENTIRA”*, como diria RX, é um código estratégico. É o projeto de RX dramatizado. É muito infantil, talvez... Aliás o enredo é ainda improvável...
O elogio que é feito à Língua Portuguesa, e apenas uma estratégia surrada de mascate: com elogios se comprar a boa vontade, o silêncio e até a cumplicidade. Elogio vende...Mas não esclarece.
Acredito que a TAP não apoiará esta fictícia festa macabra, apesar de, talvez inopinadamente ou por algum descuido, já ter elogiado o projeto também macabro. Acredito que nem o Instituto Cervantes entraria nessa pilhéria. Muito menos o Rei, que tem dignidade e respeitabilidade reconhecida... O senhor RX não tem direito de usar nomes respeitáveis para fins deploráveis...
O senhor RX deve estar delirando.
A LinLusa é, logicamente a Língua Portuguesa. Esta contracena com a língua Espanhola, que aqui vem mascarada de LinIbéria: A Iberofonia*, a língua fictícia de toda (?!) a Ibéria, inventada por RX.
A Ibéria tem ao menos10 (dez) línguas...
Deverá haver um combate serrado a todas as outras línguas da Ibéria: à Língua Portuguesa, à Língua Galega, à Língua Catalã, à Basca, etc,etc. Esta é a lógica da tirania...
11. Pretende-se que a língua castelhana seja imposta, como a Língua da Ibéria. Ponto... Iberofonia* fica extinta, por nunca ter existido. Implanta-se a espanofonia.
Muito fácil. Parece esquema de fábula infantil...
A Língua Portuguesa será maltratada e perseguida, como é hoje, em Olivença. Perseguida e difamada até à extinção (?!!) custe o que custar*...
Quem ler os textos do projeto geolingua sabe que não estou exagerando.
12. O fato será comemorado, com grandes festejos e homenagens à heróica rainha extinta, a LinLusa, e confinada num grande mausoléu, só para fotografar e satisfazer seus devotos familiares. O Mausoléu posteriormente será esquecido e destruído.
A coroa de rubis da LinLusa será preservada e colocada na cabeça da LinEspan.
Nos festejos será feita homenagem especial ao rei “vitorioso”, símbolo do poder absoluto no ex-mundo lusófono, agora esquartejado e anexado ao mundo espanófono.
O ex-mundo lusófono, (se conseguirem dominá-lo), como vencido, na manha, ajudará a pagar e equilibrar as finanças e déficit social do país despótico, conquistador que “não sabia” da estratégia montada, agora sem máscaras e sem retoque.
(Mas não era o vizinho que iria nos tirar do fundo do poço?!)
13. As perdas lusófonas serão trágicas:
A História de Portugal vai sendo excluída dos currículos escolares. O que vale é a História da Europa, ou da Ibéria. Só. Nada mais...
A História dos Descobrimentos Portugueses já saiu do currículo escolar. Não notaram o golpe?! Agora só existem os Descobrimentos Ibéricos.
As glórias de Portugal já são glórias Ibéricas=glórias da Espanha. Esta é uma grave heresia, um sacrilégio, mas vale para nós como advertência... (Os nossos heróicos navegadores, heróis da humanidade, já estão se agitando em seus túmulos.)
Não esqueça: “A César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
Isto é o nosso desgoverno entreguista. Ninguém reage?!
A moda de descartar vai pegando e Portugal não reage. É o desgoverno que temos: está de acordo com esses desmandos (?!).
14. As manchetes, do mundo inteiro, sem entender nada, apenas, perguntarão: como alguém na manha, conseguiu abalar o imenso potencial do mundo lusófono de 260 milhões de habitantes.
Isto é uma grande MENTIRA. É impossível.
Não passa de uma grande armação de marketing.
Há cheiro de traição no ar.
Há também cheiro de pólvora...
Onde estão nossas Forças Armadas?
Onde estão nossos Pensadores?!
Agora já estou confuso. Afinal, quem inventou esta MENTIRA? Foi o senhor RX ou fui eu?! A conferir...
15. Nota:
Isto é apenas uma alegoria do que o projeto geolíngua propõe.
Parece-me que as intenções do proponente estão muito claras.
Ninguém vai reagir?!
Um exército invasor sabe que virá a resistência. Onde está a nossa resistência?!
Toda a ação leva a uma reação. Onde está a nossa reação?!
V
OUTRAS MALDADES DO Geolíngua
16. Os personagens da fábula são reais , em roupagem de
alegoria.
A TAP, efetivamente e talvez inopinadamente ou por descuido, elogiou
(?!) o projeto geolingua.
O Instituto Cervantes também elogiou. Não nos admira muito, mas é estranho... Pois é uma Instituição respeitável...
O autor do projeto promete homenagear o rei da Espanha que, aliás,
muito deve a Portugal. Duvido que aceite o convite?! Não é um aventureiro...
Isto é um projeto de lunático. Lastimo muito. Seja o que for, está no ar, buscando espaço... Se prejudica, causa reação...
O senhor RX está contando com leniência e auto-complacência de
alguns lusófonos.
Muitos não acreditam nas bruxas, mas talvez elas existam... Se se descuidarem, elas aparecem, com todos os “poderes” que a nossa omissão lhes concede.
17. Acrescenta-se ainda:
O projeto propõe a Língua Portuguesa como a segunda Língua da
Ibéria, sendo a primeira, inclusive em Portugal, a língua espanhola, aqui chamada, estrategicamente de iberofonia, que nunca existiu e nunca existirá.
Os portugueses são chamados bilíngues (?!!), porque terão de falar duas línguas. Tudo uma farsa para dar hegemonia à língua em confronto.
Iberofonia é um referente sem referência; é um significante sem significado. É uma palavra vazia... Mas é o ícone que sustenta e atiça a guerra contra a Lusofonia.
Propõe o senhor RX que a Língua Portuguesa perca este nome e
passe a funcionar como “ESPERANTO”, com o nome: geolíngua... (?!) Que desplante!??
Está tudo dito pelo autor do projeto. Nada inventei. Apenas denunciei. Quem quiser que confira.
Este é o tipo de personagem sádico. Parece enredo de filme de
mistério, com final trágico e sangrento...
18. Língua da Globalização
O senhor RX afirma e reafirma, matreiramente, que a Língua Portuguesa é a Língua da globalização. Por que essa língua tão versátil não serve para ser a primeira língua, em Portugal e nos países lusófonos, onde ele quer que seja apenas a segunda língua. A primeira, pois, não será a nossa. Qual será? Estamos brincando de esconde-esconde”?!
19. MENTIRA?! O autor usa muito o espelho. Quem é que mente?! O
ataque neurastênico que faz ao meu texto, é exatamente o que se encaixa no projeto geolíngua, no que afiRXa, como no que nega... (Para saber mais leia: “RECONVENÇÃO: EM DEFESA DA LUSOFONIA” clique).
Considero tudo uma grande asneira*, mas não posso subestimar o
inimigo.
Isto não é um caso isolado. É preciso reagir. Sempre que nos ataquem.
Omitir-se é compactuar...
A missão pode ser funesta, se não desmontaRXos a trama. Eu estou fazendo a minha parte.
Então insisto:
“Lusófonos de todo o Mundo, Uni-vos”
sobre a agressão do senhor RX, ao meu texto
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