quinta-feira, 27 de março de 2008

Lusofonia Um Polo de Articulação

LUSOFONIA,
UM PÓLO DE ARTICULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO?
Um Pólo Político e Econômico Emergente

J. Jorge Peralta

I – UMA POTÊNCIA EMERGENTE
1. No nosso tempo de alta e aberta competitividade, as grandes  e médias potências institucionais, políticas ou empresariais vão se organizando em Pólos de Desenvolvimento e Cultura.
É quase inevitável essa tendência.
Se quem não é organizado é tutelado, então os povos lusófonos não podem se acomodar.
A Lusofonia é, sem dúvida nenhuma, uma grande potencia emergente.
A partir das dimensões continentais do Brasil, o maior país monolíngue do mundo, a nona economia do mundo e com a maior cidade do ocidente – São Paulo, a lusofonia projeta-se em todo o globo terrestre.
Lembramos ainda, o potencial de Angola e Moçambique, como países emergentes, que,  conseguida a paz interna, preparam-se para deslanchar rumo a uma sociedade mais desenvolvida e mais próspera.
Não ficam por menos os demais países lusófonos, como Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, que buscam acertar os ponteiros com a prosperidade, a partir de uma educação mais consistente... e de uma administração mais eficiente.
Precisamos, agora e já,  desenvolver uma cultura realista e leal de gostar e amar a Lusofonia, amar e gostar do nosso País.
Deveria se dar destaque  ao ensino e difusão da Língua Portuguesa,  na perspectiva e metodologia criada no projeto GlobiLíngua.

2. Acrescente-se que a língua portuguesa é de índole universal, não só por sua versátil ideologia subjacente, mas também porque os países e territórios de Língua Portuguesa estão situados nos cinco continentes.
Os falantes da Língua Portuguesa estão distribuídos em 8 (oito) países, e em inúmeras comunidades, espalhadas por todo o globo.
São 260 milhões de falantes da Língua Portuguesa, como língua materna.
Culturalmente, é um potencial fantástico.
Economicamente também.

3. Uma parte significativa do Brasil está plenamente caracterizado como primeiro mundo.
Dentro de alguns anos, se souber se preparar efetivamente, o Brasil poderá estar entre os três ou quatro países mais desenvolvidos do mundo.
Deverá, para isso, garantir uma educação mais sólida à população, organizar mais instituições de primeira linha, e cuidar mais do desenvolvimento humano, nas regiões e bairros mais pobres.
Precisamos estimular a organização de Agências de Fomento ao Desenvolvimento, com Parâmetros e Paradigmas esboçados.
Excetuando-se Portugal, todos os demais países debatem-se, para entrar na Era Desenvolvimentista. Se persistirem e se dedicarem solidariamente, chegarão lá.

4. A partir de nova visão de mundo e do vislumbre de novas possibilidades de desenvolvimento, os países lusófonos adquirem mais confiança em si mesmos.
Auto-Confiança é a senha para abrir as portas da prosperidade nacional.
Condições materiais não faltam. Só as condições psicológicas, às vezes ainda são precárias. Mas estão subindo na cotação.
A Guerra Civil foi o grande atraso de vida dos países lusófonos. Vencida essa fase, não se pode perder mais tempo. É a fase do desenvolvimento, com prosperidade de todas as nações.
Os povos lusófonos deverão tomar decisões que levem à criação  de elementos para a instituição efetiva e imediata de um Pólo de Desenvolvimento, abrangendo como possibilidade, toda a lusofonia e seus aliados próximos.

II - LUSOFONIA, UMA POTÊNCIA AMEAÇADA

5. A marcha para o desenvolvimento, que desponta nos horizontes da Lusofonia, arrasta inevitáveis invejas, boicotes e chantagens. Se estivermos preparados para isto, saberemos superar todas as eventuais dificuldades.
As grandes potências, ainda que decadentes, tentarão atalhar-nos os passos.
Em Portugal, como no Brasil há organizações armadas para atalharem o caminho do desenvolvimento dos povos lusófonos, e de outros também e até para semear discórdia entre eles.
Há até organizações lutando contra a existência da lusofonia, etc.
Há campanha orquestrada semeando a cultura de descrédito de nosso país, de má vontade, de não gostar, que precisa ser denunciada e desmascarada...
Há uma campanha sorrateira organizada para apagar todo o sentimento de lusitanidade, como a Espanha já fez em Olivença. (clique para ler).

Todas as potências estão sobre constante ameaça.  A Lusofonia, será sempre uma potência sui generis, com mais amplos horizontes. Assim mesmo precisa saber se defender, para se manter  firme, e crescer com confiança e solidariedade.
País  que se preza cuida permanentemente da auto-defesa... Trabalha a auto-estima e a credibilidade.
Ao longo deste ano abordaremos esta questão da Lusofonia, Pólo Político e Econômico Emergente, com estatísticas e dados humanísticos.
Falaremos também, em alguns momentos sobre o tema: Lusofonia, uma Potência Ameaçada. Esta é uma realidade que perturba todos os que se propõem a decolar e ascender a novos patamares. É um problema de competitividade, às vezes selvagem.


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