quinta-feira, 27 de março de 2008

Apresentação Série Potência Lusófona

DESAFIOS NA LUSOFONIA
(Apresentação da Série)
J. Jorge Peralta
I – UMA QUESTÃO VITAL
Muito  mais que um “caso”

Caros amigos

1. Inicio aqui a divulgação de uma controvérsia exemplar, sobre “Potência Lusófona – Desafios”.
A série “Potência Lusófona – Convergências” já tem variada produção
A partir de um projeto, que considerei gravemente afrontoso à Lusofonia e à Língua Portuguesa, publicado em websítios da nossa comunidade, publiquei em alguns websítios, no dia 27 e 28 de dezembro os estudos: “Guerra Aberta Contra a Lusofonia – Um Novo Cavalo de Tróia” e “Lusofonia, o Diálogo Necessário”. Produziram um certo reboliço. Ainda bem.
Na minha  reação, cumpri um direito e um dever constitucional: Emiti minha opinião, contestando outra que  considero prejudicial aos interesses da nação e do mundo lusófono. É meu direito e meu dever defender o meu país, quando o julgo traído ou ameaçado.
Todos somos responsáveis por nosso país. A ninguém pode ser negado esse direito. Muito menos o agressor, ainda que mascarado. Reagi com argumentos. Não fiz uma contestação vazia.
No dia 30.12.2009 o autor do contestado projeto veio a campo com uma bateria de estudada munição de injúrias, calúnias, ofensas e outras coisas mais que, quem não tem suporte  e se sente acuado, costuma fazer.
Agiu com a rançosa xenofobia de patrulheiro ideológico, ofendido por ter sido surpreendido em flagrante.
Revelou toda a sua fraqueza. É, meu caro, ninguém é dono  da verdade. Ninguém, mesmo.
O referido comentário afrontoso foi publicado em
 http://www.portugalclub.org

2. Como o meu mundo é de ideias e argumentos, não polemizo com pessoas.
Considerei então a proposta referida, como um “caso”, independente da pessoa física. Tomei as questões principais como desafio e passei a respondê-las, argumentando. Tenho compromisso com o meu, o nosso mundo.
Na metodologia usada, focalizo apenas as questões em jogo.

Dirijo-me aos lusófonos, na minha missão de cientista da linguagem e como cidadão livre e responsável.  Esta é a autoridade que me assiste.
Deixo de lado o autor civil do projeto, tomado como  “caso” eventual que estudo. Preservo a privacidade do autor.
Não respondo a injúrias, que desqualificam as pessoas. Algo neste sentido será  abordado no texto Reconvenção, sem atingir pessoas mas  autor abstrato...
Reitero meus objetivos gerais: Abrir e/ou desobstruir caminhos e canais por onde corre a seiva espiritual da lusitanidade que alimenta e revitaliza a lusosofonia.


3. Tomamos como “caso” apenas o projeto “geolíngua”/”iberofonia” (?!), por ser um caso típico extremamente maquiavélico. Neste “caso” pretendemos desqualificar, refutar e desacreditar todos os projetos e argumentos que seguem o mesmo rumo: a unificação artificial e tirânica da Ibéria, sob tutela de Castela, com a imposição da Língua Castelhana em toda a Lusofonia relegando a Língua e a Cultura Portuguesa a eventual função secundária (?!).

Nesta série você encontra páginas de luta, em busca da Paz.
Aguarde esta série de publicações para os próximos 20 dias.

Este é um momento adequado para os lusófonos despertarem, esclarecendo-se. Há muita gente empenhada em nos fazer estrangeiros na nossa terra e na nossa língua. 
De acordo com tais projetos, a todos nós será imposta a língua espanhola,  com a 1ª língua e a Língua Portuguesa será proibida, como foi em Olivença, invadida e massacrada, até hoje (clique Olivença) “para evitar o ressurgimento de sentimentos lusitanos”.

4. Não espere que outros façam o que você pode fazer. Faça a sua parte. Informe-se. O tempo urge. Faça você mesmo.
Aqui levantamos, bem alto, a bandeira da Lusofonia.
Reforço a ideia de que é urgente organizar uma grande campanha de divulgação das marcas de nossa Identidade Nacional e Lusófona e de nossos símbolos. Precisamos  organizar uma grande campanha  de Educação Cívica da Nação.

II- FULCRO DA CONTROVÉRSIA
           
            5. Desencadeamento da Controvérsia
            O caso é claro, para quem quiser observar atentamente: Há uma conspiração sendo armada e bem mascarada, com a cumplicidade de pessoas que estão traindo o seu povo. Pessoas vaidosas e gananciosas ocuparam o governo e estão traindo os grandes ideiais da nação. Dilapidaram-na no campo da economia, da sua história, na agricultura , na pesca, na indústria  e no comércio, na educação das novas gerações, na cultura e nos meios de comunicação.
Afrouxaram o caráter nacional e deixaram o invasor agir livremente, produzindo uma tensão gritante, no seio da nação, sem objeções (?!).
A nação precisa reagir enquanto é tempo, para prevenir a ruína.
O invasor entra no vácuo deixado na ausência  de um governo comprometido de fato com a defesa dos interesses da nação.

6. Uma Questão Ampla e Complexa
Não pretendo ter dado a última palavra. Até porque as palavras não são coisas.
Há ainda muito a dizer sobre cada tópico. Além das ciência da linguagem e das questões políticas, há questões históricas, geográficas, jurídicas, antropológicas, etc. Há um mundo ainda à explorar. Não é questão para abordagem simplista, como fez o “caso” em pauta.
Abordei apenas alguns aspectos da realidade. Muitos outros aspectos há para considerar.

Refutei e desmascarei a proposta e a pseudo-cientificidade da mesma.
Os mercenários precisam deixar livre o espaço dos patriotas, que vão usurpando com estratégias de marketing.
O projeto “geolíngua”/”iberofonia” é uma grande fraude, e até pode vir a ser uma força degenerativa: é um lastimável retrocesso. É uma questão fora do tempo e fora do lugar...

7. Retrocesso em pauta: Uma Trama Criminosa
A insensatez vai conquistando espaços preciosos que antes eram inexpugnáveis aos atrevidos.
No momento mundial em que todos lutam pela confraternização dos povos, sem xenofobia, e pela paz mundial, há uma trama lastimável que tem seu centro de irradiação em Madri (?!)
Trama-se e processa-se a invasão “pacífica” de Portugal e do mundo lusófono, em nome do patético retardatário sonho imperialista, do governo espanhol.
Querem anexar (?!) Portugal para superar a potência da Inglaterra. 
Proposta inaudível, agressiva, asquerosa.
Por isso a proposta é mascarada, enganosa, com uma retórica  de história infantil.

8. Confronto: A Prosperidade ou o Etnocídio
Está em jogo um fantástico confronto de interesses.
Nesses confrontos de interesses, Portugal e a  Lusofonia têm alternativa: ou a) fazem  alianças frágeis, como vêm fazendo, no caso com uma subserviência atroz à Comunidade Européia (U.E.), onde aceitou ser espoliada de seu potencial energético, agrícola, de pesca, industrial e comercial; b)  ou cai nos braços e sob o conhecido tacão da Espanha, jogando  fora seu patrimônio histórico  inigualável, aceitando  o etnocídio, etc; c) ou se alia a todo  Mundo Lusófono tratando com países  soberanos, como o Brasil, alavancando toda a Lusofonia (Ver: União Lusófona, clique).
As decisões a serem  tomadas, urgentemente, não são simples questão de opinião; é questão de  sobrevivência ou de rendição conforme a opção que se tomar. Isto não pode ser feito em gabinetes sempre suspeitos. É preciso ouvir a nação, num amplo diálogo nacional.



Desafios da Lusofonia

DESAFIOS DA LUSOFONIA
AMEAÇADA MAS ALTIVA
(Percalços de uma Polêmica)
           
J. Jorge Peralta
            1. Uma Polêmica na  Lusofonia
            Neste opúsculo apresentamos os textos básicos da questão polêmica a que dei o nome de Potência Lusófona. A polêmica é aqui referida apenas como um “caso” paradigmático, no mundo da Lusofonia Global, onde, ao lado das convergências, poderemos ter divergências. Não discuto pessoas, discuto ideias, baseado em princípios
            O que está em jogo é a Potência Lusófona, ou as disputas absurdas pelo seu controle. Mas ela não está disponível. Quem forjou esta demanda?! Quem semeia cizânia na nossa seara?!
Parece que já há intermediários nessas negociações. No entanto, tais negociações ofendem direitos inquestionáveis das nações. Rejeição ao intermediário, sem tergiversar, sem complacência.
Tais negociações são um atentado à segurança nacional.
A Lusofonia não está em negociação, para dar o seu controle a ninguém. Ninguém está habilitado para tomar tais atitudes. Ninguém! Nem lusófonos nem não lusófonos.
A liberdade é a grande lição que Portugal deu ao mundo. Que ninguém malbarate a liberdade neste país. A liberdade é o nosso valor maior. Já assim era, para os nossos ancestrais lusitanos, personificados em Viriato, a grande muralha contra a Invasão Romana.
Os Lusitanos, no atual Portugal e os Gauleses, na atual França, deram muito trabalho aos Romanos. Apenas aqui nos faltou um César para narrar os Históricos episódios.
 Faltou-nos o De Bello Lusitânico. Este espaço ficou vazio na história, mas não o fato. César escreveu o De Bello Gálico.
No entanto, a saga dos Lusitanos, capitaneados pelo grande guerreiro e “general”, Viriato, defenderam a liberdade de seu povo, em batalhas memoráveis.
Hoje, quem tenta, tirar-nos a liberdade é invasor do patrimônio comum, de uma Comunidade de 260 milhões de falantes.
Há uma clara conspiração sendo articulada, contra a Lusofonia. Precisa ser desmantelada.
Não tem chance, mas incomoda.
É um precedente a se desmascarar.
Toda a hostilidade à lusofonia precisa ser prontamente denunciada e revidada.
A chance pode ser dada pela nossa omissão.
Por uma omissão se perde um reino”, diz Vieira.

2. Desobstruindo Caminhos
Neste momento precisamos ser claros: A Lusofonia está sendo ameaçada. Precisamos defendê-la. Precisamos reagir, unidos. Não podemos nos dispersar.
Precisamos despertar a Pátria,
“Daquele engano da alma ledo e cego
Que a fortuna não deixa durar muito “(Camões, Os Lusíadas, Canto III, 120)
A Lusofonia não é polêmica. Polêmico é quem vem perturbar-lhe o percurso, criando discórdia. (Jogando irmão contra irmão).
A Lusofonia é Marca de Prestígio Internacional. Respeitem-na.
O caso em pauta é tão complexo que pode gerar um ano de debates sérios, sem recorrer a baixaria. Apenas interpretando os fatos, sem falcatruas, ou jogadas falsas, ou golpes baixos, a que costumam lançar mão os sem razão.
Os debates leais e democráticos são ótima oportunidade de esclarecer pontos em que alguém pode ter dúvida.
Mas não esqueçamos nunca: O maior inimigo de uma boa causa é o defensor incompetente  ou “comprado”.
Não serão toleradas posições discriminatórias ou persecutórias, que torcem os fatos.
Desobstruir as “veias” por onde corre o “sangue” da nação, para recuperar sua natural energia e vitalidade, é o grande objetivo que temos em mira.

3. Propostas Maquiavélicas
Há, em campo, alguns movimentos altamente lesivos à Língua Portuguesa.
Um deles é desmascarado na sequência destes ensaios: “o geolíngua”, que rejeitamos, como  farsa.
Precisamos reagir à altura. Sempre.
Um deles é um tal, apelidado de geolíngua, excessivamente ousado e afoito, que quer de imediato implantar a língua espanhola, como 1ª língua, em toda a Lusofonia. Que é isso, cara pálida?!
Em outro lugar no momento da bajulação, declara que a Língua Portuguesa é a língua mais rica, versátil e universal. Isto já é sabido. E também a  mais bela... Então não dá para entender a lógica capenga: Se a Língua Portuguesa é a  mais rica e universal porque não eleger  a Língua Portuguesa como a Língua de toda a Ibéria e a 1ª Língua em Portugal e na Espanha.
É um acinte insustentável e intolerável, mas alguém está buscando cavar espaço, agindo pró-Espanha. A quem serve o proponente? De quem espera financiamentos?! A quem interessa esta disputa?!
Atrás do golpe da geolíngua há  a promessa de que a Espanha daria maior qualidade de vida e empregos, mas nem esta promessa é realista. A  referida União  não passaria pela imagem de um bêbado segurando outro bêbado, buscando o copo que perderam. Nem Portugal, nem a Espanha merecem esta imagem. Respeite-se a soberania de cada um, mas não uma soberania já esquálida.
Suas propostas são maquiavélicas, como podemos ver em seguida. Mas só não prosseguem sua campanha deletéria, se reagirmos, com argumentos. Isto é: se não nos omitirmos...
Todos sabemos que há propostas que fazem o papel de “boi de piranha”... É preciso verificar a hipótese...
Mas também sabemos que há um abismo intransponível, entre tais propostas e o pensamento profundo da Nação.
A nação rejeita tudo o que renega  ou ofende os grandes princípios que lhe dão vida há nove séculos.
Esta série de estudos aborda a tensão natural entre Língua Portuguesa e a forjada geolíngua; entre Língua Portuguesa e a forjada Iberofonia; entre lusitanidade e Iberismo; entre Lusofonia e Iberismo; entre União Lusófona e União Ibérica; entre transparência e simulação, etc.
Há muitas tensões, naturais ou forjadas e golpistas que precisam ser esclarecidas. Para não sermos enganados nem ludibriados e injuriados. Precisamos estudar, discutir. Há sempre prestidigitadores hábeis na praça, com a manha da fala macia da raposa, enquanto houver “queijo” para afanar.
Nossa proposta está no PROJETO GLOBILÍNGUA – Língua Portuguesa como Língua Internacional – Língua da Globalização.

4. Convocação Geral
Após nos instruirmos, precisamos superar o mundo das palavras e agir, agir, agir.
Não é o caso de perder muito tempo, com a questão da geolíngua, que não tem poder de sustentabilidade. Mas nos ameaça. Se não desmascarado, vai em frente, com ares de salvador de nada, destruindo, sorrateiramente, a alma da nação, como fizeram em Olivença (clique).

O que precisamos é fazer uma campanha cerrada, capitaneada por pessoas dedicadas, especializadas em ciências da linguagem e lusofonia, para levar, aos quatro ventos,  trabalhos que divulguem e engrandeçam a Lusofonia.
Precisamos organizar uma Central de Informações do Pensamento Lusófono, capaz de divulgar tudo o que se produz: livros, programas, etc., que tenha real interesse para a Lusofonia. Fazer LINK para artigos de outros websítios, no modelo do Facebook.
Propomos, como veículo da Central de Informações, o GlobiPress.
Precisamos de historiadores, especialistas em linguística e semiótica, filósofos, políticos, militares, especialistas em relações internacionais, sociólogos, economistas, etc. Sempre com visão supra-partidária e focados numa Lusofonia plural, dinâmica e atuante.
Omitir-se e silenciar pode ser uma atitude contra a lusofonia. Silenciar é compactuar. Não há alternativa: Quem se cala é cúmplice. O silêncio é voto para o inimigo.
Os portugueses sempre foram geniais estrategistas. Ainda somos?!

5. Grupo Gestor Orquestrado
Um grupo bem orquestrado, multicontinental e multidisciplinar, será capaz de levar esses ideais, até onde o povo está.
Depois elas subirão às instâncias de deliberação política.
Precisamos que todas as forças vivas da Lusofonia se apresentem e entrem em campo.
Precisamos acertar os princípios que balizam nossa atuação.

Os Princípios e Diretrizes (clique) do Pacto Lusófono Mundial – PLM, que tenho a honra  de coordenar, podem fornecer o parâmetro de partida.
Da leitura dos textos a seguir podem ser colhidas ou sugeridas outras alternativas de pensamento e de ação.

6. Central de Difusão da Cultura Lusófona –
Criamos o website “GlobiPress” como veículo de notícias, remetendo para outros sites congêneres (ver Projeto - Clique)
GlobiPress é nossa Central de Difusão da Cultura Lusófona, com destaque para a Língua Portuguesa, como Língua Internacional.
O novo espaço comum, exigiria  que outros sites nos mandassem resumos das suas matérias para centralizar a divulgação.
Quem quiser ser parceiro neste espaço (www.globipress...)  é só seguir os passos indicados no site.
Aceitam-se sugestões e estratégias...

Precisamos reforçar a Lusofonia, como “uma marca de prestígio internacional”. Afinal a Lusofonia envolve um contingente fabuloso de 260 milhões de pessoas.

A Lusofonia é:
o Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau e Timor Leste. A estes juntam-se alguns milhões de pessoas espalhadas pelos quatro cantos do mundo, na imensa Diáspora.

7. Manter relações internacionais e amistosas com a Espanha, como com todos os países, não significa transigir quando algum grupo espanhol ou espanófilo conspira, contra os nossos interesses, tentando nos silenciar, quer por ações diretas ou indiretas, claras ou camufladas, ou comprando traidores.

O Quadro de Referências que vem sendo imposto nas escolas, principalmente nas aulas de história e correlatas, atendem a interesses contrários há honra e ao caráter da nação.  Nosso barco está à deriva?! Não há lei?!
Quem são os ideólogos torpes que comandam a educação de nossas crianças e jovens e dominam o sistema de comunicação social: jornal, rádio e TV?
Toda  a ameaça à língua  é clara ameaça à segurança nacional. É crime de lesa pátria. Precisa ser coibido e punido nos termos da lei. É traição.
Decididamente, a Lusofonia não vai bem como se espera!
Os traidores agem  à solta fazendo trapaça. Se não nos omitirmos, isto nos fortalecerá.

8. O Toque de Despertar
A Lusofonia vem sendo ameaçada e seu patrimônio dilapidado, em seus alicerces, até por  inocentes úteis.
Quem tem olhos de ver veja e reaja.
Temos um dos mais ricos patrimônios do Ocidente. Por que deixamos maltratá-lo?
O problema é que nem o conhecemos. Alguns querem mandar  esta obra  rara, para a cesta  de reciclagem, de onde alguém, previamente combinado, dele se assenhoreará.
Precisamos saber defender nosso país  e  nossa história, como defendemos nossa casa e nossa família.
Precisamos de um toque de despertar.
Neste ponto somos um povo muito semelhante ao povo judeu: um povo testado na dor, que sempre soube superar as tragédias. Pois não nos esqueçamos disto:
“O que nos contaram nosso pais, não o ocultemos aos nossos filhos, às novas gerações”.  (Sl. 78)
Nossa história é nossa força.
Nossa história marcou alguns dos momentos mais  decisivos da História da Humanidade. Estes são os nossos trunfos e nossa força. Todos cantam a sua terra. Mais razões temos nós para cantarmos o nosso.

Nossa meta: Ajudar a desobstruir os canais e os caminhos, por onde transita a seiva vital da nação, para  revitalizá-la e rejuvenescê-la.
Proposta:
Urge organizar, em nível nacional, Portugal e em toda a Lusofonia, uma campanha pelo fortalecimento das marcas da Identidade Nacional e seus valores específicos, numa perspectiva mundial, onde nos articulamos solidariamente.

Daqui repito o apelo, urgente:
“Lusófonos de todo o mundo, uni-vos”
J. Jorge Peralta

TEXTOS EM PREPARAÇÃO

- Agostinho da Silva, Lusitanidade e Lusofonia
- Unamuno por Portugal e pela Espanha
- Gilberto Freire, Lusotropicalismo e Lusofonia
- Pe. Antônio Vieira, Portugal e o Mundo
- Portugal e o Futuro Perspectivas
- Viriato e a Lusitanidade
- Antônio Sérgio e a Educação Cívica em Portugal
- Teixeira de Pascoaes e a Arte de Ser Português
- Fernando Pessoa e a Língua Portuguesa

Este é um momento adequado para  os lusófonos despertarem, esclarecendo-se. Há muita gente empenhada em nos fazer estrangeiros na nossa terra e na nossa língua.
De acordo com tais projetos a todos nós será imposta a língua espanhola como a 1ª língua e a Língua Portuguesa será proibida, como foi em Olivença, invadida e massacrada, até hoje (clique Olivença)
Não espere que outros façam o que você pode fazer. Faça a sua parte informe-se.

Controvérsias

CONTROVÉRSIAS NA LUSOFONIA
PERSPECTIVAS
“Nunca mais se deve falar
na questão de unir  a Espanha e Portugal”
Agostinho da Silva
I
ATAQUE À LUSOFONIA – AÇÃO E REAÇÃO

1. Preparei uma série de textos sobre  as Perspectivas da Lusofonia e sobre a Lusofonia Ameaçada: Ameaças Reais e Orquestradas à Potência Lusófona, que reúno à seguir.
Os referidos textos  foram motivados por uma inesperada  polêmica, detonada por um projeto, cujo autor conseguiu matreiramente, passá-lo como uma alavanca (?!) da Língua Portuguesa, nos espaços da lusofonia. Com esta máscara postiça e bem enfeitada, deram-lhe espaço em websítios respeitáveis do mundo lusófono.
Ao tê-lo diante dos olhos, logo percebi que não era nada mais, nada menos do que um novo Cavalo de Tróia, destinado a implodir e aniquilar (!?) a Língua Portuguesa e a Lusofonia, em meio a hábeis disfarces. Implantado, o projeto seria um massacre premeditado, bem armado e cruel. Conhecemos o paradigma, há séculos. Mais recentemente em Olivença.
A Lusofonia é um espaço hospitaleiro e democrático. Não é por isso que vai dar as boas vindas ao “Cavalo de Tróia” ou recebê-lo com festas (?!). Recebê-lo-á com a hostilidade proporcional. Não se faz carinho, no focinho do leão faminto e voraz.

2. Trata-se do Projeto chamado “geolíngua ou iberofonia”. É um projeto sádico e cruel, como provaremos.
É um projeto invasivo. Considero-o como parte de uma conspiração simulada e matreira, contra a Língua Portuguesa e contra a Lusofonia.
Não é de agora que o autor luta ferozmente por ideias tão deletérias...
           
            Após os dois primeiros textos, em que impugno tais pretensões agressivas e injuriosas do autor, de que falo a seguir, foi publicada uma resposta do autor, contra mim, pessoalmente e contra a Lusofonia (clique).
            Nos textos haverá, subjacente e sempre a tensão entre soberania e ameaça à Lusofonia.
            Temos sempre subjacente o paradigma imposto pela subjugação de Olivença.

            3. Diante de tão selvagem e cruel reação, resolvi tomar tudo como um “caso” a ser analisado, com um autor, presumidamente fictício, para não humilhar a pessoa civil.
Esta, nas suas injúrias inúteis e gratuitas, bem parece psiquicamente aparentado, com espanhóis conhecidos e tristemente  célebres, cruéis e selvagens, exterminadores de 70 milhões de indígenas das Américas e também de Olivença, que nada honram o seu país. É história paralela. Nada a ver.
Por isso, esqueço o autor e enfoco o “caso” com seus desdobramentos e possíveis consequências.
Esta minha tréplica feita mediante  dez (10) textos, é dirigida apenas à Lusofonia, que merece todo o respeito e esclarecimentos. O referido autor não merece a minha atenção. Não vale a pena.
No entanto, o fato é exemplar e muito esclarecedor sobre um paradigma de ataque à Lusofonia, que outros cultivam sem pejo. Não é fato isolado.

4. Esta polêmica não é pessoal. É de Portugal e de toda a Lusofonia que estão na mira de mercenários inescrupulosos de nosso inimigo histórico, que  ainda não soube se superar...
Aqui, como cidadão, eu faço apenas o meu dever.
Faço a minha parte. Envio mensagens pelo mundo afora... Escrevo, pesquiso, reflito, propago.

Estou nessa briga por missão cidadã. Nesta questão, sou um soldado da lusofonia.
Aqui junto-me a muitos outros soldados,  que enfrentam a mesma luta, pelos mesmos princípios.
Conheço o campo e a selva em que estou, com segurança total.  Sei dos atoleiros e dos baixios. Não entro neles. Superei a primeira baixaria. Só.
Sou cientista da linguagem, sou filósofo formado e na ativa, sou educador... Aí estão as minhas armas e a minha estratégia. Cada um escolha o seu caminho e os seus recursos. Cada um faça a sua parte.

A Lusofonia está, há muito tempo, sob ameaça, linguística, social,  econômica e politicamente. Precisamos levantar bem alto a bandeira  da Lusofonia.

A nação portuguesa como a brasileira ficam perplexas com o descaso com que vem sendo tratado o mundo da lusofonia. Ante ameaças graves, responde-se com o silêncio.
Onde está o Governo, as Embaixadas?! Por que não reagem, como os outros países, quando o seu é agredido?
A questão da União Ibérica é um anacronismo lançado no incinerador em 1640.
Por que voltar a desenterrar múmias?!

II
UM ALVO REAL, BEM ARMADO

5. Releia, se quiser o texto da minha denúncia inicial, tal qual está no meu site: “Guerra Aberta Contra a Lusofonia(Clique) e “Lusofonia, o Diálogo Necessário(Clique).
Se queres a Paz prepara a Paz. Mas quem se descuidar da Guerra de Defesa, jamais terá paz.
Os textos da “fundação geolíngua”, que critico, estão arquivados em,

Foram copiados do site  da Embaixada de Portugal em Brasília(?!) (É espantoso: nossa Embaixada a serviço da espanofonia contra à Lusofonia). Deve ser por descuido (?!)
Estes textos que servem de parâmetro a alguns de meus argumentos. São o meu alvo. O alvo existe. Não é fictício.

Não tenho intenção de dar espaço ao senhor RX. Jamais o faria. Nada tem a dizer. O nível de sua proposta não merece nem um caixote velho, como palanque, em um canto esquecido de praça de aldeia.
Sou de opinião que a proposta do senhor RX é tão macabra, que não pode ser restringida a simples diatribe de blogue. Ele tem a ousadia e a astúcia de marqueteiro. Asfixia o ouvinte. Simula agrado.
Precisamos, então, tomar rumos mais eficazes, para superar o mundo das palavras. Temos de ser proativos.
            É a Lusofonia que está em questão (ou em leilão?!). A língua é a alma da nação.

6. Não tenho intenção nem interesse de ficar nesta polêmica sozinho. O assunto não é só meu. Não é só do meu interesse. É assunto de todos nós lusófonos...
A lei é clara: Um por todos e todos por um.

Sinto uma certa frustração de Lisboa ainda não ter reagido. Sinto vergonha filosófica de ver o destrambelado projeto exposto no web-sítio da nossa Embaixada.

Esta questão é de interesse da nação.
No entanto, no momento da agressão neurótica do senhor RX, o mais forte apoio que recebi foi de uma professora de Moçambique, que teve aulas com ele na Universidade, e conhece as neuroses anti-lusófonas e pro-Espanha desse cidadão e dá testemunho. (Para ver, clique)
Registro, com agrado, o apoio estimulante da professora Berta Braz, do senhor Ricardo Madeira e do senhor César Ernesto. Solidariedade não faltou. Comprova-se assim que,  nas lutas, nunca estamos sós.

III
MOBILIZAÇÃO DAS FORÇAS LUSÓFONAS

7. Quando há tiroteio, as pessoas se fecham em casa... Onde estão as pessoas que devem defender a soberania do nosso país e de nossa língua?
Onde está a Academia de Ciências de Lisboa? Onde está a Academia Brasileira de Letras? Onde estão todos?!
Onde está o “Instituto Camões”?!
Sei o que faço e as razões que tenho. Não temo nada. Outras também sabem e calam-se. Compactuam?! Há gente com altos salários que não se mexe... O pessoal da Academia tem por missão cultivar e defender a nossa Língua. Ou não?!

Não tenho interesse nesse tipo de intervenção. Entrei para quebrar o silêncio comprometedor e abalar a omissão.
Então pergunto: como os lusófonos estão se preparando  para o futuro, se nem sabem debelar os ataques dos seus inimigos?!
Numa sociedade competitiva, se não sabemos  reagir  competente e prontamente, não há como sobreviver. A competição é selvagem e cruel.

8. Embora precise postergar outros compromissos, para me dedicar a este trabalho, tinha de me manifestar, para cumprir o meu dever de cidadão. Tenho formação para isto. Como cientista da linguagem, não posso me omitir. Muitas outras pessoas têm idêntica formação. Por que não reagem?!
Não há batalhão só com um soldado... Mas eu ainda acho que há por perto um grande batalhão dando cobertura. Ainda não sei onde está. Sei que está. Sei que não estou  sozinho.

De qualquer forma, prefiro ficar só, com minhas certezas, do que acompanhado de um exército de trambiqueiros e indecisos.
Mas prefiro mesmo é um “batalhão” de amantes e estudiosos da Lusofonia, onde quero ser apenas um soldado raso...
Sou um homem de Paz, mas se a guerra vem, não fujo. Enfrento.
Tenho “espada” e força para isso.

É fácil falar... Sair a campo para defender Princípios?! Isso não...

As pessoas precisam ser solidárias.  Ainda penso assim. Quem pensa diferente?!  Todos sabemos que não é viável ficar sozinho, numa luta de todos.

IV
AGIR PROATIVAMENTE. CONSTRUIR

9. A questão não é contrapor-se às balelas do senhor RX.
Precisamos fazer um trabalho afirmativo, pela lusofonia, pela soberania. Levantar e exaltar os valores  da Lusofonia, nos quatro cantos do mundo.
Dar apoio aos que já fraquejam... Agir positivamente.
Se alguém quiser pensar junto ou quiser outras explicações, comunique-se, comentando a seguir ou pelo e-mail (tribunalusofona@gmail.com

10. Juridicamente considero que este é um crime contra a soberania do País...
            Sou de opinião que algo mais  precisa ser feito. Urgente. Penso em articular um debate, em Lisboa, em Maio. Mas é pouco. Talvez articule outra em Aveiro, etc.
Quem quiser dissecar esta questão, comunique-se. Em maio estarei em Lisboa e sempre estarei em São Paulo.

Considero que a ação não deve ser pessoal, mas orquestrada. Cada um faça a sua parte.

A Assembléia da República precisa ser mobilizada. Alguém precisa levanta a questão, lá.
As Forças  Armadas também precisam ser informadas. É a minha opinião. É questão de soberania e de segurança nacional.
O Portugalclub precisa capitanear o assunto, abrindo e estimulando a participação, como o senhor Casimiro sabe muito bem fazer. Muito sabem como fazer
O web-sítio do grupo Nova águia – o Milhafre, também precisa estimular o debate.

            A questão da União Lusófona X Iberismo é outra questão que precisa andar.

11. Durante todo o mês de janeiro, dediquei-me quase exclusivamente a este assunto.
Sentado, em minha mesa de trabalho, trabalhando pela lusofonia, bem sei que nunca estou sozinho...
O assunto é complexo e nevrálgico.  Penso que, com coisas sérias, não se brinca.
 “Por uma omissão perde-se a nação”,  diz Vieira.
No texto:
nos itens 10 e 11 faço algumas sugestões
que podem ser  ampliadas.
Considero esta polêmica muito positiva: vencemos certa inércia. Então
sabemos  que amanhã  o nosso sol  terá mais brilho e mais luz.

Carta Aberta Contra a Lusofonia

CONTROVÉRSIAS NA LUSOFONIA
PERSPECTIVAS

I
ATAQUE À LUSOFONIA – AÇÃO E REAÇÃO

1. Preparei uma série de textos sobre  as Perspectivas da Lusofonia e sobre a Lusofonia Ameaçada: Ameaças Reais e Orquestradas à Potência Lusófona, que reúno à seguir.
Os referidos textos  foram motivados por uma inesperada  polêmica, detonada por um projeto, cujo autor conseguiu matreiramente, passá-lo como uma alavanca (?!) da Língua Portuguesa, nos espaços da lusofonia. Com esta máscara postiça e bem enfeitada, deram-lhe espaço em websítios respeitáveis do mundo lusófono.
Ao tê-lo diante dos olhos, logo percebi que não era nada mais, nada menos do que um novo Cavalo de Tróia, destinado a implodir e aniquilar (!?) a Língua Portuguesa e a Lusofonia, em meio a hábeis disfarces. Implantado, o projeto seria um massacre premeditado, bem armado e cruel. Conhecemos o paradigma, há séculos. Mais recentemente em Olivença.
A Lusofonia é um espaço hospitaleiro e democrático. Não é por isso que vai dar as boas vindas ao “Cavalo de Tróia” ou recebê-lo com festas (?!). Recebê-lo-á com a hostilidade proporcional. Não se faz carinho, no focinho do leão faminto e voraz.

2. Trata-se do Projeto chamado “geolíngua ou iberofonia”. É um projeto sádico e cruel, como provaremos.
É um projeto invasivo. Considero-o como parte de uma conspiração simulada e matreira, contra a Língua Portuguesa e contra a Lusofonia.
Não é de agora que o autor luta ferozmente por ideias tão deletérias...
       
        Após os dois primeiros textos, em que impugno tais pretensões agressivas e injuriosas do autor, de que falo a seguir, foi publicada uma resposta do autor, contra mim, pessoalmente e contra a Lusofonia (clique).
        Nos textos haverá, subjacente e sempre a tensão entre soberania e ameaça à Lusofonia.
        Temos sempre subjacente o paradigma imposto pela subjugação de Olivença.

        3. Diante de tão selvagem e cruel reação, resolvi tomar tudo como um “caso” a ser analisado, com um autor, presumidamente fictício, para não humilhar a pessoa civil.
Esta, nas suas injúrias inúteis e gratuitas, bem parece psiquicamente aparentado, com espanhóis conhecidos e tristemente  célebres, cruéis e selvagens, exterminadores de 70 milhões de indígenas das Américas e também de Olivença, que nada honram o seu país. É história paralela. Nada a ver.
Por isso, esqueço o autor e enfoco o “caso” com seus desdobramentos e possíveis consequências.
Esta minha tréplica feita mediante  dez (10) textos, é dirigida apenas à Lusofonia, que merece todo o respeito e esclarecimentos. O referido autor não merece a minha atenção. Não vale a pena.
No entanto, o fato é exemplar e muito esclarecedor sobre um paradigma de ataque à Lusofonia, que outros cultivam sem pejo. Não é fato isolado.

4. Esta polêmica não é pessoal. É de Portugal e de toda a Lusofonia que estão na mira de mercenários inescrupulosos de nosso inimigo histórico, que  ainda não soube se superar...
Aqui, como cidadão, eu faço apenas o meu dever.
Faço a minha parte. Envio mensagens pelo mundo afora... Escrevo, pesquiso, reflito, propago.

Estou nessa briga por missão cidadã. Nesta questão, sou um soldado da lusofonia.
Aqui junto-me a muitos outros soldados,  que enfrentam a mesma luta, pelos mesmos princípios.
Conheço o campo e a selva em que estou, com segurança total.  Sei dos atoleiros e dos baixios. Não entro neles. Superei a primeira baixaria. Só.
Sou cientista da linguagem, sou filósofo formado e na ativa, sou educador... Aí estão as minhas armas e a minha estratégia. Cada um escolha o seu caminho e os seus recursos. Cada um faça a sua parte.

A Lusofonia está, há muito tempo, sob ameaça, linguística, social,  econômica e politicamente. Precisamos levantar bem alto a bandeira  da Lusofonia.

A nação portuguesa como a brasileira ficam perplexas com o descaso com que vem sendo tratado o mundo da lusofonia. Ante ameaças graves, responde-se com o silêncio.
Onde está o Governo, as Embaixadas?! Por que não reagem, como os outros países, quando o seu é agredido?
A questão da União Ibérica é um anacronismo lançado no incinerador em 1640.
Por que voltar a desenterrar múmias?!

II
UM ALVO REAL, BEM ARMADO

5. Releia, se quiser o texto da minha denúncia inicial, tal qual está no meu site: “Guerra Aberta Contra a Lusofonia(Clique) e “Lusofonia, o Diálogo Necessário(Clique).
Se queres a Paz prepara a Paz. Mas quem se descuidar da Guerra de Defesa, jamais terá paz.
Os textos da “fundação geolíngua”, que critico, estão arquivados em,

Foram copiados do site  da Embaixada de Portugal em Brasília(?!) (É espantoso: nossa Embaixada a serviço da espanofonia contra à Lusofonia). Deve ser por descuido (?!)
Estes textos que servem de parâmetro a alguns de meus argumentos. São o meu alvo. O alvo existe. Não é fictício.

Não tenho intenção de dar espaço ao senhor RX. Jamais o faria. Nada tem a dizer. O nível de sua proposta não merece nem um caixote velho, como palanque, em um canto esquecido de praça de aldeia.
Sou de opinião que a proposta do senhor RX é tão macabra, que não pode ser restringida a simples diatribe de blogue. Ele tem a ousadia e a astúcia de marqueteiro. Asfixia o ouvinte. Simula agrado.
Precisamos, então, tomar rumos mais eficazes, para superar o mundo das palavras. Temos de ser proativos.
        É a Lusofonia que está em questão (ou em leilão?!). A língua é a alma da nação.

6. Não tenho intenção nem interesse de ficar nesta polêmica sozinho. O assunto não é só meu. Não é só do meu interesse. É assunto de todos nós lusófonos...
A lei é clara: Um por todos e todos por um.

Sinto uma certa frustração de Lisboa ainda não ter reagido. Sinto vergonha filosófica de ver o destrambelado projeto exposto no web-sítio da nossa Embaixada.

Esta questão é de interesse da nação.
No entanto, no momento da agressão neurótica do senhor RX, o mais forte apoio que recebi foi de uma professora de Moçambique, que teve aulas com ele na Universidade, e conhece as neuroses anti-lusófonas e pro-Espanha desse cidadão e dá testemunho. (Para ver, clique)
Registro, com agrado, o apoio estimulante da professora Berta Braz, do senhor Ricardo Madeira e do senhor César Ernesto. Solidariedade não faltou. Comprova-se assim que,  nas lutas, nunca estamos sós.

III
MOBILIZAÇÃO DAS FORÇAS LUSÓFONAS

7. Quando há tiroteio, as pessoas se fecham em casa... Onde estão as pessoas que devem defender a soberania do nosso país e de nossa língua?
Onde está a Academia de Ciências de Lisboa? Onde está a Academia Brasileira de Letras? Onde estão todos?!
Onde está o “Instituto Camões”?!
Sei o que faço e as razões que tenho. Não temo nada. Outras também sabem e calam-se. Compactuam?! Há gente com altos salários que não se mexe... O pessoal da Academia tem por missão cultivar e defender a nossa Língua. Ou não?!

Não tenho interesse nesse tipo de intervenção. Entrei para quebrar o silêncio comprometedor e abalar a omissão.
Então pergunto: como os lusófonos estão se preparando  para o futuro, se nem sabem debelar os ataques dos seus inimigos?!
Numa sociedade competitiva, se não sabemos  reagir  competente e prontamente, não há como sobreviver. A competição é selvagem e cruel.

8. Embora precise postergar outros compromissos, para me dedicar a este trabalho, tinha de me manifestar, para cumprir o meu dever de cidadão. Tenho formação para isto. Como cientista da linguagem, não posso me omitir. Muitas outras pessoas têm idêntica formação. Por que não reagem?!
Não há batalhão só com um soldado... Mas eu ainda acho que há por perto um grande batalhão dando cobertura. Ainda não sei onde está. Sei que está. Sei que não estou  sozinho.

De qualquer forma, prefiro ficar só, com minhas certezas, do que acompanhado de um exército de trambiqueiros e indecisos.
Mas prefiro mesmo é um “batalhão” de amantes e estudiosos da Lusofonia, onde quero ser apenas um soldado raso...
Sou um homem de Paz, mas se a guerra vem, não fujo. Enfrento.
Tenho “espada” e força para isso.

É fácil falar... Sair a campo para defender Princípios?! Isso não...

As pessoas precisam ser solidárias.  Ainda penso assim. Quem pensa diferente?!  Todos sabemos que não é viável ficar sozinho, numa luta de todos.

IV
AGIR PROATIVAMENTE. CONSTRUIR

9. A questão não é contrapor-se às balelas do senhor RX.
Precisamos fazer um trabalho afirmativo, pela lusofonia, pela soberania. Levantar e exaltar os valores  da Lusofonia, nos quatro cantos do mundo.
Dar apoio aos que já fraquejam... Agir positivamente.
Se alguém quiser pensar junto ou quiser outras explicações, comunique-se, comentando a seguir ou pelo e-mail (tribunalusofona@gmail.com

10. Juridicamente considero que este é um crime contra a soberania do País...
        Sou de opinião que algo mais  precisa ser feito. Urgente. Penso em articular um debate, em Lisboa, em Maio. Mas é pouco. Talvez articule outra em Aveiro, etc.
Quem quiser dissecar esta questão, comunique-se. Em maio estarei em Lisboa e sempre estarei em São Paulo.

Considero que a ação não deve ser pessoal, mas orquestrada. Cada um faça a sua parte.

A Assembléia da República precisa ser mobilizada. Alguém precisa levanta a questão, lá.
As Forças  Armadas também precisam ser informadas. É a minha opinião. É questão de soberania e de segurança nacional.
O Portugalclub precisa capitanear o assunto, abrindo e estimulando a participação, como o senhor Casimiro sabe muito bem fazer. Muito sabem como fazer
O web-sítio do grupo Nova águia – o Milhafre, também precisa estimular o debate.

        A questão da União Lusófona X Iberismo é outra questão que precisa andar.

11. Durante todo o mês de janeiro, dediquei-me quase exclusivamente a este assunto.
Sentado, em minha mesa de trabalho, trabalhando pela lusofonia, bem sei que nunca estou sozinho...
O assunto é complexo e nevrálgico.  Penso que, com coisas sérias, não se brinca.
 “Por uma omissão perde-se a nação”,  diz Vieira.
No texto:
nos itens 10 e 11 faço algumas sugestões
que podem ser  ampliadas.
Considero esta polêmica muito positiva: vencemos certa inércia. Então
sabemos  que amanhã  o nosso sol  terá mais brilho e mais luz.